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Posted by Nóis de Teatro On 11:38 No comments


O terceiro ato da intervenção urbana "O Jardim das Flores de Plástico" saúda a rua num grande cortejo cênico, investigando e dialogando com e na periferia. Marcados pelo ritmo dolente do maracatu cearense, o “Jardim” vai tomando as ruas com sua espetacularização do cotidiano. Como nas intervenções anteriores, a dor, o confronto e o conflito se estabelecem dentro de relações bem mais complexas daquilo que se vê, se sente, se reflete.

FICHA TÉCNICA
Direção e Dramaturgismo: Altemar Di Monteiro
Elenco: Kelly Enne Saldanha, Henrique Gonzaga, Doroteia Ferreira, Jefferson Saldanha, Bruno Sodré, Gil de Souza, Jonas de Jesus, Gleilton Silva e Angélica Freire
Contraregragem: Nayana Santos, Amanda Freire e Edna Freire
Figurino: Valne Lima

Numa grande metrópole, um casal de classe média alta, de madrugada, é abordado por um menino de rua num semáforo. Assustados, o jovem casal atira no menino. Antônio e Sara recebem no seu apartamento uma senhora que julga ter visto o assassinato. Duas questões colocam-se de forma antagônica em cena, ampliando a sua percepção para além de um discurso fechado, totalizante. Se de um lado, o jovem casal assassinou, a queima-roupa, uma criança de idade não revelada, do outro, a tal senhora faz chantagem para não denunciar o caso.

FICHA TÉCNICA
Direção: Altemar Di Monteiro
Texto: Marcos Barbosa
Elenco: Edna Freire, Magno Carvalho, Kelly Enne Saldanha e Henrique Gonzaga Técnico de Som e Luz: Jefferson saldanha


Diante do continuo massacre de violência e opressão na qual estamos inseridos e da necessidade de pensar o teatro contemporâneo, investigando a performance de rua é que o Nóis criou a intervenção O Jardim das Flores de Plástico. Trabalho fluido, que transita num espaço continuo de transformação e reapropriação, o trabalho nasceu em 2012, no ato 01 que tinha por estimulo a questão do uso da arma de fogo. Em 2013, trazemos o “Ato 02- Violência pré fabricada”, que surge da necessidade de mostrar as reações do oprimido diante das predestinações a que estamos sujeitos. Uma bolha serve de cenário para a performance. Uma divisão de classes. Condicionamento do lixo social. Vitrine da opressão. Prisão. O enfrentamento é inevitável. A violência se instala e todos assistem como mais um acontecimento na TV. O caos. Caos humano. Caos social. A violência pré fabricada se torna violência de fato. Sai a bolha, rompe a prisão, a reação do oprimido.

FICHA TÉCNICA
Concepção e Direção: Altemar Di Monteiro
Elenco: Henrique Gonzaga, Kelly Enne Saldanha, Edna Freire, Doroteia Ferreira, Amanda Freire, Jefferson Saldanha e Nayana Santos

O que mata é o costume!” surge de um longo período de pesquisas e experiências do Nóis de Teatro, aliado à inquietude perante o grande costume do teatro de rua tradicional. Baseado em conto japonês e escrito por Brecht em 1930, o texto possui uma temática atual e a adaptação do grupo pretende trazer o conto japonês para a nossa época. A peça fala sobre a importância da reflexão e de como o ser humano se comporta diante de determinadas situações. Com direção de Altemar di Monteiro, o espetáculo parte de um processo colaborativo que experimenta a fusão de elementos do Teatro Épico, do Teatro do Oprimido, da performance e do Teatro Pós-Dramático, numa cena eletro-tecno-dance que utiliza do universo da música eletrônica e a descontinuidade como recurso cênico para o debate dialético acerca dos temas apresentados.

FICHA TÉCNICA
Texto livremente inspirado em “Aquele que diz sim, Aquele que diz não”, de Bertolt Brecht
Dramaturgismo e Direção: Altemar Di Monteiro
Elenco: Kelly Enne Saldanha, Dorotéia Ferreira, Iane Lima, Amanda Freire, Henrique Gonzaga, Érika Peixoto, Angélica Frerie, Nayana Santos, Hylnara Anny e Edna Freire
Contraregragem: Altemar Di Monteiro, Jefferson Saldanha, Jonas de Jesus e Bruno Sodré
Figurinos: Altemar Di Monteiro e Valne Lima


A banalidade como hoje em dia é tratada a violência nos bairros de periferia traz algumas reflexões acerca do assunto. A rotina da violência contribui para essa realidade, isso é fato. Mas por que essas regiões são detentoras dos maiores índices de violência? Por que os lugares definidos como territórios da paz são chamado por muitos como territórios da morte? Desarmar é a solução?

FICHA TÉCNICA
Direção e Dramaturgismo: Altemar Di Monteiro
Elenco: Henrique Gonzaga, Kelly Enne Saldanha, Iane Lima e Edna Freire
Bailarinos: Doroteia Ferreira, Bruno Sodré, Angélica Freire e Nayana Santos

Já fazia um tempo que o Nóis de Teatro mantinha contato com assentamentos rurais, através da circulação de espetáculos e residências artísticas, então, em 2010, resolvemos investir nesse processo. “Sertão.doc” surge como um marco na nossa história, no sentido do surgimento de outras perspectivas estéticas, poéticas e de pesquisa. Através do que chamamos de “Teatro Documentário”, o espetáculo trata das modernas questões que envolvem a sociedade campesina brasileira, discutindo pontos importantes acerca da questão da terra e da reforma agrária, desde o latifúndio e a perseguição política até o agronegócio, a revolução verde e a moderna reflexão sobre agroecologia.

FICHA TÉCNICA
Direção: Murillo Ramos
Dramaturgismo: Altemar Di Monteiro
Elenco: Altemar Di Monteiro, Murillo Ramos, Jonas de Jesus, Bruno Sodré e Kelly Enne Saldanha
Sonoplastia: Jefferson Saldanha, André Lobo e Dario Oliveira
Contraregragem: Henrique Gonzaga e Erika Peixoto

Matias, Catarina e Manuel contam e encenam "causos" retratados em literatura de cordel. Os personagens são andantes do interior do Ceará que vivem de terreiro em terreiro contando histórias que ouviram em suas andanças. O espetáculo “Artimanhas” pretende oferecer às crianças momentos lúdicos com um espetáculo infantil que tem por base a contação de histórias de cordel, possibilitando a ampliação dos referenciais poético-literários e estimulando a leitura como experiência significativa para o conhecimento do mundo.

FICHA TÉCNICA
Dramaturgismo e Direção: Altemar Di Monteiro
Elenco: Altemar di Monteiro, Jefferson Saldanha, Edna Freire e Angélica de Freire Operador de Som: Henrique Gonzaga

O espetáculo passa na roça e aborda, com humor, o jeito particular de ser do povo do interior do Ceará, focando suas cenas em torno de uma família da roça e do cotidiano de um juiz de paz e suas deliberações. Essa obra de Martins Pena, pretende explorar uma série de situações em que transbordam a simplicidade e inocência do povo do interior.

FICHA TÉCNICA
Adaptação e Direção: Altemar Di Monteiro
Elenco: Edna Freire, Valne Lima, Angélica de Freire, Jefferson Saldanha, Henrique Gonzaga, Kelly Enne Saldanha, Arleudo Xavier, Gleilton Silva, Iane Lima e Amanda Freire
Figurino: Angélica de Freire, Kelly Enne Saldanha e Altemar di Monteiro Adereços: Valne Lima
Iluminação: Duda Lemos

Clássico de Gil Vicente escrito em 1517, narra a saga de personagens mortas que esperam o julgamento que as levará a barca do céu ou do inferno. Um a um eles aproximam-se do Diabo, carregando o que na vida lhes pesou. Ao saber que a barca vai para o inferno ficam horrorizados e se dizem merecedores do Céu. Aproximam-se então do Anjo que os condena as profundezas por seus pecados. Escrito em versos rimados, fundindo poesia e teatro, fazendo com que o texto, cheio de ironia, trocadilhos, metáforas e ritmo, flua naturalmente. Faz parte da trilogia dos Autos da Barca (do Inferno, do Purgatório, do Céu). Sátira onde a caracterização cômica dos personagens permeia o burlesco, tratando de forma contundente a miséria humana, as prevaricações, o suborno, a corrupção, as glória prometidas por Deus na vida eterna, tal qual hoje nos deparamos com situações semelhantes.

FICHA TÉCNICA
Adaptação e Direção: Altemar Di Monteiro
Elenco: Henrique Gonzaga, Angélica de Freire, Jefferson Saldanha, Altemar Di Monteiro, Edna Freire, Arleudo Xavier, Kelly Enne Saldanha e Nataly Rocha
Cenário: Valne Lima

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