“Não confunda a reação do
oprimido com a violência do opressor.”
Diante do continuo massacre de
violência e opressão na qual estamos inseridos e da necessidade de pensar o
teatro contemporâneo, investigando a performance de rua é que o Nóis criou a
intervenção O Jardim das Flores de Plástico. Trabalho fluido, que transita num
espaço continuo de transformação e reapropriação, o trabalho nasceu em 2012, no
ato 01 que tinha por estimulo a questão do uso da arma de fogo. Em 2013, trazemos o “Ato 02- Violência pré
fabricada”, que surge da necessidade de mostrar as reações do oprimido diante
das predestinações a que estamos sujeitos.
Uma bolha serve de cenário para a
performance. Uma divisão de classes. Condicionamento do lixo social. Vitrine da
opressão. Prisão. O enfrentamento é inevitável. A violência se instala e todos
assistem como mais um acontecimento na TV. O caos. Caos humano. Caos social. A
violência pré fabricada se torna violência de fato. Sai a bolha, rompe a
prisão, a reação do oprimido.
FICHA TÉCNICA
Concepção – Altemar di Monteiro
Elenco – Henrique Gonzaga, Kelly
Enne Saldanha, Edna Freire, Doroteia Ferreira, Amanda Freire, Jefferson
Saldanha e Nayana Santos
Produção - Nóis de Teatro
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