Por Amanda Freire
Imagem do processo de montagem de "Todo Camburão Tem Um Pouco de Navio Negreiro"
Setembro
começou com morte, mais um negro, mais um! Até quando? Mais um?
Foram 3, 4, 5! Sempre os mesmos autores, sempre os mesmos acusados,
sempre o mesmo bairro e principalmente sempre o MESMO culpado! NEGRO!
Quarta
da carne o supermercado
anunciava.
HOMEM.
Um
pedaço de carne no chão.
Caído
por quatro tiros.
Promoção
de ofertas.
Promoção
de vida.
Outra
quarta re/feita!
Outro
pedaço de carne, churrasco.
“Azária
tá quente irmão”.
Nego
no asfalto, cinco tiros, ouvi a explosão.
Eu
rezo pra ser bomba mas não é
É
tiro negão, mete o pé
Porque
na favela é tudo preto!
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