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CONFIRA O RELATÓRIO FINAL DAS ATIVIDADES DO PROJETO O JARDIM DAS FLORES DE PLÁSTICO

Posted by Nóis de Teatro On 21:39 No comments



O presente relatório apresenta as experiências sensíveis de 10 artistas da periferia de Fortaleza durante 04 meses intensos de processo de pesquisas, debates, criações e produção de subjetividade para a montagem da intervenção O Jardim das Flores de Plástico, projeto vencedor do 3º Premio Nacional de Expressões Culturais Afro Brasileiras, realizado pelo CADON em parceria com a PETROBRAS. O texto desse relatório foi produzido coletivamente, apresentando a multiplicidade das vozes que construíram esse processo, o que, de certo, conduz ao caos multiforme de discursos, percepções, contradições e dialéticas, postas num só bojo para que o leitor possa chegar as suas próprias reflexões sobre as “problemáticas” e questões aqui lançadas. As dicotomias e dualismos, ou mesmo os embates teóricos, filosóficos e poéticos vivenciados pelos atores/autores no processo são a força da tensão criativa, inventiva, capaz de produzir o “novo”, o “outro”, na eterna busca de fugir dos discursos pragmatizados do tipo de teatro realizado nas periferias. Um processo que inclui a sua própria crítica, um texto-relatório que inclui em si as próprias dificuldades de narrar, de contar em palavras os procedimentos vivenciados nesse processo, tão mais amplos e intensos do que o jogo de palavras e associações propostas na escrita aqui presente. Os textos que não possuem assinatura foram escritos através da collage de textos diversos escritos ao longo do processo pelos artistas criadores Angélica Freire, Kelly Enne Saldanha, Doroteia Ferreira, Bruno Sodré, Gil de Sousa, Henrique Gonzaga, Jonas de Jesus, Gleilton Silva e Jefferson Saldanha, organizado pelo coordenador do Nóis de Teatro e diretor da intervenção: Altemar Di Monteiro. Seguimos intervindo, trans(fomando) e re(trans)formando: a nós mesmos, ao espaço que nos cerca, os discursos que operam sobre ele e, quem sabe, nossa cidade, ainda tão carente do reconhecimento de sua identidade negra e da força poética do que surge nos lugares mais afastados do centro intelectual da metrópole.

Confira o relatório:

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